domingo, 17 de junho de 2012

OS PARADIGMAS DA DESTRUIÇÃO, E O PARADIGMA DA CRIAÇÃO!

 Por: ROBERTO RIBEIRO DO VAL
       
            Se pela aparência de um ser humano, podemos ter uma ideia superficial do seu estado de saúde,   podemos ter uma ideia do que se passa com o mundo, partindo do que podemos observar do mesmo? Uma doença ou um estado emocional do ser humano pode-se refletir na aparência da sua face, da sua pele, no peso que se ganha ou se perde... Porém, como leigos ou não, pela aparência não podemos dizer com absoluta certeza o que está se passando no corpo ou na alma de um ser humano!
            Sabemos que até médicos se enganam em relação ao diagnóstico de muitas doenças! Já, em relação ao Mundo, apesar de uma infinidade de mistérios e de coisas que fogem aos nossos olhos, podemos ter certeza sobre algumas que estão visíveis diante de todos! São os casos da existência de crimes, violência, guerras, terremotos, furacões, secas, chuvas diluvianas, fome, etc.! De uma forma ou de outra, todos nós vemos essas coisas acontecerem?
            Os seres irracionais, como pássaros e peixes, por exemplo, podem facilmente ser atraídos com iscas, para anzóis e arapucas, ardis esses, muito rudimentares, mas que funcionam devido à falta de inteligência de suas presas. O mesmo que acontece em casos como os exemplos dos animais citados, acontecem também com seres humanos de maneira análoga? Basta que sofistiquemos os paradigmas ardilosos para além da capacidade intelectual ou cultural das potenciais vítimas humanas?
            Pegando uma carona no dito popular: “quando se vai com muita sede ao pote”... Corremos o risco de bebermos algo contaminado? Isso acontece com a humanidade como um todo? Sabemos que os criadores de gado não precisam se preocupar com a quantidade de sal que o boi consome, pois ele nunca come além do necessário, já, o ser humano extrapola ao satisfazer as suas necessidades e desejos?
            E assim, o egoísmo do ser humano vai “mordendo as iscas” que o mundo nos proporciona? Faz com que ajuntemos tudo que podemos, cada um por si, e comamos e bebamos tudo que temos direito, hoje, porque amanhã é um novo dia e não sabemos se poderemos fazer o mesmo?
           Acomodamo-nos em áreas de riscos, como beira de rio e morros propícios a deslizamentos, porquê os recursos financeiros são poucos para se adquirir um lote decente e não é todo dia que chove? Porém, quando chegam as enxurradas de água e as avalanches de terra, percebemos que não valeu a pena? Aquilo que nunca acreditamos que irá acontecer conosco, acaba acontecendo?
            A vida realmente é difícil nesse mundo de “salve-se quem puder”, mas quantos abrem mão de um deleite ou descanso momentâneo para fazer uso do dom de pensar, planejar, pesquisar, executar, reivindicar, lutar politicamente, pensar no futuro, etc., para assim chegar à conclusão de que a união mais ação planejada fazem a força dentro de um contexto... Condições necessárias para que galguemos uma evolução material e espiritual?
           E com a quase totalidade da humanidade “mordendo as iscas” dos paradigmas da destruição, eles vão se consolidando, se cauterizando e fazendo desde bilionários até miseráveis pelo mundo afora? Vão enchendo as ruas de automóveis sem que as mesmas possam dar vazão de trânsito aos mesmos?
           Vão proporcionando, aos milionários e bilionários, da vida, a capacidade de implantar indústrias poluidoras e agriculturas “faraônicas”, que fazem uso de venenos e adubos químicos que desgraçam com o meio ambiente e a saúde da população?
           Vão criando os “donos do mundo” (sabe-se lá como?), com suas fazendas e terras “intermináveis” e deixando uma maioria à mercê da especulação imobiliária dentro de um pequeno percentual de terras urbanas, incapazes de abrigar com dignidade a população trabalhadora? Vão criando os valores destrutivos, como a “glamourização” do uso de drogas, que geram traficantes e dependentes químicos violentos que roubam e matam para sustentarem seus vícios?
           Não tenho esperança de medidas eficazes, que possam vir da parte de homens que criam os paradigmas da destruição! Creio, sim, em um Soberano Celestial onisciente, onipresente e onipotente, que criou os Céus e a Terra! E que para nos dar o paradigma da criação, pagou um alto preço com a morte e sofrimento do Seu Filho Unigênito, com o propósito de que todo aquele que nele crê, não pereça, mas que tenha vida eterna em abundância paradisíaca, num reino que jamais terá fim!
          O lamentável, é que apesar dos séculos decorridos, o paradigma da criação não tenha, até hoje, ocupado o lugar dos paradigmas da destruição! E para isso acontecer, segundo o conhecimento que tenho das Escrituras, será preciso que os homens tementes ao Pai Celestial saiam do seu consumismo materialista e se dediquem mais ao conhecimento das Escrituras Sagradas!
"Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."  (I João 2 : 16)
"Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos do Altíssimo."  (Romanos 8 :19)

          O conhecimento das Escrituras, certamente fará com que os homens tementes ao Altíssimo, com mais sabedoria, pensem mais, planejem mais, pesquisem mais, executem mais, empreendam mais, reivindiquem mais, lutem mais politicamente, pensem no futuro de vida eterna paradisíaca num reino que jamais terá fim!
          Se os homens tementes ao Altíssimo não descobrirem a verdade que liberta, (será que já descobriram?) é de se imaginar: Teremos um futuro glorioso no profetizado Reino do Altíssimo sem passar pelo caos social genocida, generalizado, horripilante, onde morrerão bilhões de pessoas num relativo e curto espaço de tempo? Ou teremos que, necessariamente, passar pelo o que já está biblicamente profetizado?
         Se os homens tementes ao Altíssimo fossem realmente grandes conhecedores das Escrituras, com a quantidade de denominados cristãos existentes no Mundo, estaríamos nós indo para o fundo do poço ambiental e social? Afinal de contas, parafraseando certo pensador, uma minoria esclarecida e organizada vale mais do que uma maioria ingênua e desorganizada...
         Apesar de não ter condições de citar números, creio que apesar de minoria, o número de cristãos deve chegar à classe dos bilhões!
"... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder do Pai Celestial."  (Mateus 22 : 29)
"E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens."  (Apocalipse 9 : 15)
"Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas."  (Apocalipse 9 : 18)

         Apesar da morte de um terço dos homens pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, haverá mais mortes por outros fatores?
"E acontecerá em toda a terra, diz o Altíssimo, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela."  (Zacarias 13 : 8)
2  E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia
(com os paradigmas da destruição?), e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.
3  Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
4 "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." 
5  Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e o Pai Celestial se lembrou das iniquidades dela. (Apocalipse18: 2 a 5)
"Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5: 3)

         Onde estão os verdadeiros filhos do Pai Celestial?
"E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Pai Celestial vivo."  (Romanos 9 : 26)
"Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino." (Lucas 12: 32).
"Se o SENHOR dos Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra."  (Isaías 1 : 9)



quinta-feira, 14 de junho de 2012

O QUE SE LEVA DESSA VIDA?


O QUE SE LEVA DESSA VIDA?
A única coisa “palpável”, que eu creio ser possível e que vale a pena ser “levada” dessa vida é a continuidade dela, de maneira real, como a conhecemos e vivemos dentro da nossa carne! No campo da fé bíblica, soma-se a isso, o mérito da promessa de alguns virem a receber galardões de acordo com as boas obras que realizarem nesse mundo...
Não creio que, o que a Bíblia fala a respeito de galardões se trata de divisas nos braços, estrelas nos ombros, medalhas no peito ou coisas análogas! Vejo nessa questão coisas muito mais “palpáveis”, coerente com o senso de justiça do Eterno!
Uma mente fora da carne e definitivamente “apagada” não vale um centavo, é a minha opinião!
Bens materiais, também, nada valem, a não ser que uma sobrevivência através deles, sirva como base para um crescimento espiritual que leve à vida eterna! O que é 50, 70 ou 100 anos de vida? “Passa num piscar de olhos”! E o que dizer de alguns que tentaram ou tentam levar joias e outros objetos para dentro de todo tipo de jazigos? Lembranças ou saudades são mais factíveis de serem “levadas” para o “além”, porém, acho difícil, senão, impossível, alguém provar que isso aconteceu ou acontece!
Prefiro me posicionar no campo da fé bíblica, pois acho o contexto dela muito coerente com o meu senso de justiça, além de “bater” mais com a realidade que se vive no dia a dia! Particularmente, creio serem falsos os valores dos ditos populares que dizem: “o que se leva dessa vida é a vida que se leva”! “O passado já passou e o futuro ainda não chegou, o importante é o “aqui e agora”! “O importante não é acrescentar dias as nossas vidas, e, sim, vida aos nossos dias”!
Crer que um beija-flor dentro de um contexto universal é o resultado de uma explosão fora do controle do Pai Celestial é coisa análoga à crença de que um dicionário de papel é o resultado de uma explosão em uma gráfica... É o que eu penso!

                                            

Roberto Val.